terça-feira, 10 de julho de 2012


Caros colegas e amigos:
Mais um Domingo, mais um fim-de-semana passado.
Como habitualmente acontece nesta maravilhosa aldeia, no primeiro dia de cada semana e no local desde há muito por nós escolhido para a concentração, ou seja, a Majestosa Avenida Principal de Malaqueijo, juntaram-se o Escritor1, o Mano1 e, hoje inesperadamente, o Emigrante2, para durante mais algumas horas matarem o vício, e o corpo, praticando a mais bela de todas as modalidades desportivas, o BTT.
Encontrando-se dois destes elementos algo desgastados devido a uma boa noitada e muito poucas horas de descanso, pois a idade não perdoa e “elas não matam mas moem”, o treino de hoje prometia ser de muito sofrimento, mas nada a que não estejamos habituados, especialmente quando o Mano1 decide escolher o percurso.



Mais uma vez nos aconteceu hoje esse enorme pesadelo, o costume. Várias cancelas e becos sem saída, voltas para trás, bicicletas às costas, pernas arranhadas, braços esfolados, enfim, mais uma vez nos questionámos se fazíamos BTT ou um teste de sobrevivência.
Hoje fomos à descoberta de novos caminhos ali para os lados do Outeiro da Cortiçada, freguesia presidida por um amigo nosso. Nosso amigo pessoal e amigo dos praticantes de BTT em geral, sem dúvida, pois nas estradas da referida freguesia abundam os buracos, o que é ideal para a prática desta modalidade. Nesta parte apenas uma queixa a apresentar, o que decerto faremos na primeira oportunidade, a imensa falta de placas de sinalização que, aliada ao péssimo sentido de orientação do Mano1, nos causou hoje imensos problemas.


         Já no regresso rumámos ao sempre magnífico “Single Track da Calhariz”, sendo que já nas proximidades do mesmo passámos por momentos muito angustiantes. O caso não era para menos. Tínhamos que ultrapassar um dificílimo obstáculo, uma estreita e improvisada ponte, a muitos metros de altura, cortando ventos ciclónicos, sobre águas muito turbulentas e recheadas de crocodilos. Tinha por isso razão o Mano1 que, vacilando a meio da referida ponte, tremia como varas verdes.



         Registe-se que nesta fase o apoio psicológico dos colegas foi determinante para que o referido indivíduo não viesse parar cá abaixo, correndo o risco de morrer afogado naqueles perigosíssimos rápidos com cerca de 20 centímetros de profundidade. Valeu ainda a coragem e determinação de um dos colegas que se prontificou a exemplificar a melhor forma de fazer tão perigosa travessia.




Passado o perigo e com uma enorme sensação de alívio foi um saltinho até casa.
Mais uma vez correu tudo bem e a malta divertiu-se que é o mais importante. Lamentámos apenas a ausência de alguns amigos, como o Técnico (estafado da acima referida noitada), o Cantor (que talvez ande em digressão), o Emigrante1 (…?), ou o 5º elemento (que já nem reconhecemos).
Lamentamos ainda o facto de não termos acedido ao convite dos nossos amigos de Rio Maior, atentos os motivos acima mencionados, mas depois daquele complicado treino noturno decidimos não o fazer pois aquela malta é jovem, anda muito e fartar-se-ia de esperar por nós. Haverá mais oportunidades.
De qualquer forma agradecemos o facto de se lembrarem de nós.
Boa semana a todos
Boas pedaladas.
MalaqueijoBTT.

Informamos ainda que a presente crónica será actualizada com fotos tiradas pelo Mano1, assim que ele as conseguir enviar por Mail....., talvez daqui a uns seis meses.


quinta-feira, 5 de julho de 2012


Amigos:
Antes de iniciarmos o relato da crónica, salientamos o secreto treino que o Escritor1 e o Técnico foram apanhados a efetuar na quente manhã de sábado, quiçá para apurar a forma e melhorar as prestações nas longas distâncias.
Para a jornada deste Domingo perspetivava-se uma sessão mais ligeira e menos longa que aquilo que já vem sendo hábito deste grupo de amigos, todos eles naturais da bela aldeia de Malaqueijo.
Às 8h00 em ponto lá estavam na Principal Alameda de Malaqueijo o Rapaz que está emigrado lá para os lados de Leiria (Escritor 2) e o Mano 1, que partiram ao encontro do outro emigrante, que ainda repousava, de uma noite dura, quiçá! Às 8h30 lá partimos rumo a mais uma agradável manhã de Domingo. Como já era caminhava para tarde decidimos rumar para os lados de Santarém, percorrendo agradáveis trilhos, num ritmo não muito elevado mas agradável. Como o Mano 1 se tinha auto-nomeado o timoneiro da jornada lá nos calharam as inevitáveis transposições de cancelas, vedações, portões, bicicleta às costas, enfim o normal.








A primeira fase do percurso foi a descida até S. João da Ribeira, onde apanhámos o já conhecido caminho da linha. Aqui subimos em direção à Louriceira, onde fizemos um belo estradão, rápido e agradável, mas como estávamos a seguir as coordenadas do Mano 1, passados escassos quilómetros estávamos no ponto de partida.
Seguimos em direção a Almoster, onde passamos a famosa ponte de pedra. Seguiu-se uma agradável subida e mais um estradão. Passado este estradão, o Mano 1 avistou um carreiro, onde só cabia um pequeno ruminante e exclamou: ”e se fossemos por este carreirinho?”. Com a nítida sensação que nos íamos perder mais uma vez… mas como estávamos com tempo, acedemos. Pura ilusão, fomos brindados com um fantástico (este adjetivo é muito escasso para o prazer que o trilho deu aos presentes) e completo singletrack, com descidas, subidas, túneis por entre as árvores, areia, gincanas entre os eucaliptos… Realmente fabuloso! A repetir, sem dúvida.














Maravilhados com o trilho que acabávamos de fazer, fomos sair ao campo de futebol do Casal da Charneca. Seguimos então em direção de Vila Nova de Coito (uma aldeia com um nome muito engraçado!), onde encontramos um simpático colega, o Filipe Oliveira, que nos abordou e prontamente se juntou a nós. Seguimos em direção à Vila da Marmeleira, onde começámos a decidir qual a subida que iriamos fazer rumo a casa. A opção recaiu sobre a fantástica subida da Azambujeira (que termina junto à Jobolo), uma vez que o colega Filipe queria fazer algo “giro e longo”. Sobrava-lhe vontade e genica – bela subida que ele fez! Terminada a subida, encaminhamos o nosso amigo Filipe de regresso aos Casais Lagartos, regressámos a Malaqueijo, fazendo mais um pequeno trilho que veio sair aos tanques, tendo terminado aqui a nossa jornada.

Foi uma manhã de Domingo bastante agradável. Queremos agradecer a todos os presentes, assim como a todos os populares que cumprimentámos com a nossa boa-disposição matinal, em troco de valiosas indicações sobre os caminhos a seguir.
De salientar a qualidade das fotografias e o empenho que o emigrante 2 coloca na sua captação. A retificar fica o horário de saída.
     Boa semana a todos
     Boas pedaladas.
     MalaqueijoBTT.