terça-feira, 26 de junho de 2012


Amigos:
É com uma enorme satisfação que o grupo de MalaqueijoBTT comunica a todos os que habitualmente nos acompanham, de uma forma ou de outra, que no passado Domingo fizemos um treinozito um pouco mais longo. Um percurso que já tínhamos em mente há vários meses e que só agora foi possível concretizar, graças também à colaboração de outros colegas que nos acompanharam, pois desta vez houve necessidade de utilizar outros meios logísticos de que habitualmente não precisamos.
Assim, o Mano 1, o emigrante e o escritor, em representação do nosso grupo e acompanhados de três bons amigos de Rio Maior, um banqueiro, um mecânico de bikes e um homem do petróleo, partiram de Rio Maior pelas seis da matina rumando ao Parque das Nações.



Parque das Nações - 7:00 horas
O objectivo era percorrer os “Caminhos de Santiago”, Lisboa-Santarém.
Chegados ao local escolhido para a partida e afinadas as Bikes com a colaboração de um colega que se revelou exímio na arte de “encher pneus”, quando eram 7:30 demos início à tarefa para hoje programada.
O tempo por ora estava óptimo mas prometia aquecer.
Após alguma confusão no início do percurso, causada por um GPS meio patalouco e graças ao qual fizemos seguramente cerca de 10 quilómetros suplementares, lá conseguimos entrar no trilho marcado, ali mesmo junto à Ponte do Rio Trancão.

Últimas instruções
Daqui para a frente entregámos a tarefa de relatar a jornada de hoje ao emigrante, que doravante também poderá ser apelidado de escritor 2, o que é para nós também motivo de satisfação pois como já havíamos sugerido em outras ocasiões, o Blog tem que estar sempre actualizado e não podemos depender de um só elemento.
O escritor 1 esforçou-se no arranque inicial e agora contará com a preciosa ajuda do escritor 2. É com muito agrado que verifica ter escolhido bem, o rapaz tem jeito, aqui vai a sua primeira crónica:

Este Domingo cumpriu-se uma das etapas mais almejadas pelo Mano 1, Parque das Nações – Aldeia mais bonita de todo o Ribatejo e arredores (Malaqueijo), seguindo os Caminhos de Santiago.
A partida deu-se cedinho, às 5h45 em ponto lá estavam 3 presenças, o Mano 1, o Escritor e aquele rapaz que está emigrado ali para os lados de Leiria (que doravante poderemos passar a chamar de Emigrante 1, visto perspetivar-se uma presença mais assídua de um rapaz que está emigrado ali para os lados da Capital, que será o Emigrante 2). A primeira tranche do percurso foi ate Rio Maior, onde nos encontramos com os três restantes companheiros de jornada, gente importante, o Homem do Petróleo, o Homem dos Seguros e um consagrado Mecânico. (O Homem dos Seguros ingere o 1.º Gel, antes de partir – de carro – para Lisboa).


GPS avariado
Partimos em direção ao Parque das Nações, preparámos as nossas inseparáveis companheiras (foi consensual a opinião de que a quantidade de ar injetada nos pneus foi em demasia – No dia a seguir agradecemos todos a existência do Halibute) e partimos à aventura – O Homem dos Seguros ingere mais um Gel. O início não foi fácil, tendo os elementos optado por um percurso de Warm Up, enquanto encontrávamos o caminho certo. Enquanto se debatia se para trás ou para diante, o escritor ausentou-se por breves minutos de forma a subtrair algum peso ao organismo e não diminuir o rendimento.


Finalmente no trilho
A primeira parte foi extremamente divertida, constituída por um agradável trek à beira do Trancão. A diversão nesta parte não se ficou apenas pelo usufruto do agradável percurso mas também pelo encontro de alguma personagens, como o Último Grande Samurai da Bobadela, que também estava a aproveitar a manhã Dominical para manter a forma enquanto mantinha a ordem e o respeito.
A fase seguinte foi menos entusiástica, caracterizada por bastante alcatrão (que como todos sabemos faz muito mal aos pulmões), tendo a monotonia sido quebrada apenas por um inusitado “verter de águas” no meio da via pública pelo afamado Mecânico, assim como um regurgitoso furo (que o diga o escritor – que ficou com os óculos cheios de latex) na bicicleta do mesmo elemento, tendo sido resolvido em escassos minutos e com recurso à mais apurada tecnologia ao serviço da indústria velocipédica, e com uma valente buzinadela de um veículo da CP, que contribuiu para um súbito aceleramento cardíaco dos elementos do grupo. Chegávamos ao Carregado – O Homem dos Seguros aproveitava para ingerir mais duas saquetas de Gel. Destacamos algumas vistas muito interessantes para aquela hora, avistadas na longa ciclovia de Alverca.


Museu do ar/OGMA


Estação da CP - Alverca
Passado o Carregado voltámos a entrar em estrada não alcatroada, em longos estradões pelo meio de belas cearas de tomate. Rolava-se bem, os elementos pareciam em excelente forma e mais que preparados para aguentar a jornada, principalmente o Homem dos Seguros que exibia a sua excelente condição ao dar-se ao luxo de pedalar só com uma perna. Aqui 4 dos elementos foram “vítimas” de mais uma brincadeira dos elementos da dianteira, que se esconderam e passaram pelos outros a alucinante velocidade gritando bastante. São daqueles devaneios que voltando a colocar o selim passam prontamente.

Vila Nova da Rainha - mais um gel












Entrados no concelho do Cartaxo, entramos na bela localidade de Valada, onde encontrámos alguns peregrinos caminheiros e onde se começou a discutir o almoço… Sendo que a maioria já sentia um “ratinho” no estômago. Consensualmente a opção recaiu sobre repastar na nossa capital de distrito no restaurante do nosso bem conhecido Micas, onde pudemos desfrutar das afamadas bifanas daquela, do sabor de duas latas de uma bebida caramelizada de origem americana, símbolo do capitalismo (ninguém nos paga para referir marcas mas estamos completamente receptivos a propostas), assim como um encorajador apoio de um belo exemplar feminino do Instituto Nacional de Emergência Médica. Aqui tivemos a primeira (e praticamente única) subida, que dobrámos com relativa facilidade.

Restaurante "Micas"




Preparávamos para a última fase da jornada. Os três elementos de Malaqueijo abdicaram de uma pomposa e apoteótica chegada à bela Aldeia de Malaqueijo, para levar os colegas de jornada à nossa sede concelhia. O percurso escolhido foi a antiga linha do comboio das minas de carvão, conhecida por nós, simplesmente pela Linha. Adivinhava-se um caminho muito divertido e onde já contávamos com o Escritor no auge da sua forma psicológica, que andava um pouco em baixo durante algumas partes do percurso. Aqui deu-se uma mais que inesperada quebra de rendimento do Homem dos Seguros, que já não tendo qualquer Gel para consumir fez esta última etapa com alguma dificuldade e com o grande apoio dos demais elementos e colegas de jornada (no BTT, a solidariedade e o companheirismo são claras premissas).


Rotunda A15 - Rio Maior
Chegados a Rio Maior, foi hora de cuidar das nossas companheiras de duas rodas, servindo-lhe um reconfortante banho quente, antes de parar no Chocolate em Flor para encerrar a jornada com mais uma bebida caramelizada, bem fresquinha. 
Foi uma jornada bastante agradável, com um percurso longo mas sem grandes dificuldades. Uma experiência claramente a repetir, caminhando por outros trilhos. 
O Escritor 2.

*
Um grande agradecimento aos nossos amigos de Rio Maior que nos acompanharam e nos ajudaram nesta jornada. Contamos sempre com eles e também eles poderão sempre contar connosco.
Afinal de contas o BTT é isto. Convívio, diversão e acima de tudo, amizade.
Até para a semana.
Boas pedaladas.
MalaqueijoBTT.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Amigos:
         Têm razão aqueles que se queixaram pelo atraso na actualização do Blog, mas a culpa não foi do escritor que por problemas técnicos esteve sem Internet durante toda a semana. Por esse motivo apenas hoje nos foi possível satisfazer a curiosidade dos nossos amigos, especialmente daqueles que nos últimos tempos têm esquecido o grupo, vão passear para o Alentejo ou vão cortar ervas, no próximo Domingo talvez plantem couves.
Enfim, o treino do passado Domingo desenrolou-se nos moldes habituais talvez apenas com três factos a destacar:
- A participação de um novo colega, um conterrâneo nosso que desde há muito prometia aparecer e que finalmente se decidiu. Esperamos que tenha gostado e que apareça mais vezes, tudo fizemos para que assim seja, não apertámos muito;
- Uma aparatosa queda do técnico, felizmente sem consequências, momento que por ser rápido e inesperado não foi possível registar;
- Um selim muito incómodo que depois de três ou quatro paragens esteve quase a ser removido pelo respectivo utilizador.


                                                           
  
No final correu tudo bem e a malta divertiu-se que é o mais importante. E ainda inventámos uns caminhos à moda do ausente Mano1.
Até para a semana.
Boas pedaladas.
MalaqueijoBTT.